Vamos abordar agora a tecnologia touch fora dos gadgets, dos aplicativos e de qualquer outro exemplo prático. O cinema serve de inspiração para muitas invenções e, dessa forma, é óbvio que ele já mostrou computadores sensíveis ao toque, mesmo que estejam muito mais avançados do que um iPad ou mesmo as mesas touchscreen experimentais.
E o primeiro exemplo que vem a mente é um título recente. Homem de Ferro 2 está em cartaz nos cinemas brasileiros desde do dia 30 de abril. No filme, o magnata da tecnologia militar Tony Stark possui um computador que funciona por hologramas e, adivinhem, painéis de touchscreen. Tony define detalhes de sua armadura, mapeia uma maquete de uma cidade perfeita imaginada por seu pai e até faz combinações entre elementos do computador, que atende também a comandos de voz. A eficiência desse sistema não existe na vida real, mas você pode manejar com a mesma perfeição ícones num iPad, ou ativar seu microcomputador para reconhecer sua voz, embora existam poucos softwares popularizados na área.
Outro exemplo, realmente pouco lembrado, é o de Matrix Reloaded, de 2003. O filme que dá sequência às aventuras de Neo pela realidade virtual da Matrix mostra, em um pequeno trecho, um computador que simula também hologramas e tecnologia touch. Aparece no trecho em que a nave de Morpheus, a Nabucodonosor, adentra na cidade humana de Zion, quando os seguranças abrem as portas para a entrada dos heróis, logo no começo do filme. A proteção da cidade é feita em uma sala branca, com computadores sensíveis ao toque. Será o nosso futuro?
O último grande filme que utiliza o touchscreen, de uma maneira até mais plausível que nos exemplos anteriores, é Minority Report, de 2002. John Anderton utiliza computadores touch carregados de vídeos que antecipam crimes, punindo os culpados antes que cometam delitos. A máquina é, como nos exemplos anteriores, hologramas, mas o policial não os toca com as mãos nuas e sim utilizando luvas que ajudam na captura dos movimentos. O sistema é muito similar ao desktop BumpTop, mas com os vídeos rodando ao vivo e simulando mais de um monitor de computador.
A pergunta que fica é: como tornar viável essas criações cinematográficas. Será possível vê-las como gadgets úteis? O iPhone, em 2007, popularizou o touchscreen mobile para todo o mercado. Agora o iPad traz essa mesma tecnologia para os tablets, que antigamente funcionavam apenas com auxílio de stylus. O touch, dos cinemas para a realidade, se provou verdadeiro.
Quanto aos hologramas, em outubro de 2009, a Sony divulgou um protótipo de televisão 3D em 360 graus. Certamente, se a imagem holográfica tem algum exemplo na vida real com profundidade, sem ser uma superfície chapada projetada, seria este. O aparelho foi apresentado no Tokyo's Digital Content EXP0 2009.
Texto inspiração em um do Gizmodo americano.
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