Aplicativos maliciosos crescem para Android


A partir dos dados coletados por sua rede de segurança móvel, a empresa Lookout – responsável pelo antivírus de mesmo nome – elaborou um relatório no qual detalha a situação das plataformas móveis em relação à proteção contra pragas digitais. Ele avalia tanto o iOS quanto o Android e está acessível a todos que quiserem lê-lo. Veja s seguir, os dados que mais chamam a atenção.

Mais pragas para o Android

O número de aplicativos infestados para o Google aumentou consideravelmente. Se em janeiro foram encontrados 80, em junho esse número chegou a 400 - um aumento de 400%. Segundo a empresa, os usuários do Android estão 2,5 vezes mais propensos a terem seus smartphones infectados por um programa, tenha sido ele baixado no Market ou em uma loja alternativa, do que no início do ano.

Novas técnicas de distribuição
Os crackers estão ficando mais audaciosos na hora de espalhar seus malwares. Muitos tem enviado aplicativos autênticos à loja da Google e, depois de receber avaliações positivas e serem baixados milhares de vezes, lançam uma atualização que o infectará com um código malicioso. A tática é conhecida como “update attack” (ataque de atualização).

Vulnerabilidade no iPhone
Para instalar os updates distribuídos pela Apple para o iOS, é necessário conectar o iPhone ao iTunes, de modo que as vulnerabilidades encontradas sejam corrigidas. No entanto, a Lookout descobriu que metade dos usuários do dispositivo não costuma fazê-lo. O problema, pelo menos, será corrigido com a chegada do iOS 5, que não exigirá mais a ligação com o computador para a atualização – no entanto, o usuário precisará instalar o novo software uma última vez pelo iTunes, e muitos não parecem propensos a agir dessa forma.

O relatório completo é bem detalhado e vai fundo nos diversos tipos de ataque que tem acometido as plataformas móveis. Ao fim, a Lookout dá algumas dicas de como deixar seu smartphone mais seguro. O cofundador da empresa, Kevin Mahaffey, é enfático: não entre em pânico. Ele destaca que o documento serve para conscientizar os usuários, não para assustá-los.

Para ver o relatório na íntegra, clique aqui.

Fonte: PC World EUA

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