A chegada do Windows Phone 7


Já faz um pouco mais de 3 anos desde que o iPhone foi lançado no mercado e mesmo tendo passado todo esse tempo, ele continua reinando soberano nos bolsos dos consumidores.

Com raras exceções, são poucos os aparelhos que desafiaram verdadeiramente a popularidade do smartphone e do iOS de Steve Jobs. O Google deixou a produção de hardware mobile de lado e agora foca o seus esforços em cima do seu sistema operacional mobile, o Android. Seu smart, o Nexus One, não foi exatamente o divisor de águas que todos esperavam. Palm, Blackberry e Nokia de tempos em tempos, produzem celulares que ameaçam e por vezes até batem o iPhone em algum quesito especifico, mas não ganham do conjunto do telefone da Maçã. E o Windows? Onde entra um dos maiores concorrentes do OS da Apple?


Em outubro deste ano, a empresa de Bill Gates lançou o Windows Phone 7 na Europa e Austrália (que acabou de chegar nos EUA este mês, dia 8 de Novembro), o sistema operacional sucessor da série Windows Mobile.

O WP7 foi feito do zero. A decisão tomada pela equipe de desenvolvimento foi para garantir que o Windows Phone fosse um novo começo para a Microsoft no segmento móvel. O OS anterior, Windows Mobile, vinha sendo duramente criticado tanto por especialistas como pelo público em geral.



A interface foi inteira re-paginada, conta agora com um sistema de “hubs”, sessões temáticas divididas em People, Pictures, Games, Music + Video, Marketplace e Office e dentro delas se encontram os “tiles”, pequenos blocos um pouco maiores que os ícones comuns de aplicativos e que podem mostrar dados e imagens em tempo real dentro deles. Ambos os sites IDG Now! (http://idgnow.uol.com.br/) e o Engadget (http://www.engadget.com/) notaram que essa nova interface facilitam muito a navegação e a tornam mais intuitiva.


O Zune também foi aproveitado no WP7, tornando-se o player de mídias no smartphone. A integração entre o tocador do celular com um desktop é possível e permite transferir arquivos facilmente entre os dois. Em contrapartida, o Zune é a sessão mais confusa para se navegar, devido a falta de comandos de controle melhores.

Também é possível acessar a Xbox Live do Windows Phone, o que mostra a preocupação que a Microsoft tem em garantir a integração entre os seus diferentes produtos e atrair diferentes públicos. Games, demos, vídeos e outros conteúdos podem ser adquiridos através do serviço. Você ainda pode acessar o seu perfil, enviar mensagens e desafiar amigos online.


Mas como nem tudo são flores, o Windows Phone 7 já recebeu criticas sobre a interface confusa em certas sessões e da falta da função multitasking logo na sua primeira aparição e a Windows Marketplace é tida como a mais fraca de todas as lojas de aplicativos. As duas primeiras falhas aparentam terem sido corrigidas na versão final do fone, mas se a loja de apps da Microsoft vai vingar, mesmo com a ajuda dos serviços Zune e Live, ainda é uma incógnita.

Independente dos erros e acertos do WP7, uma coisa é certa: agora a Microsoft marca presença importante no segmento mobile e muitas pessoas estão apostando nele, trazendo inúmeras oportunidades com elas.

Um comentário:

Jorge disse...

O sistema saiu agora, claro que tem menos aplicativos que o iPhone ou Android. Mas já tem vários, como o melhor cliente para facebook, os melhores e mais bonitos para twitter, jogos muito bons com integração da Live e por ae vai.


Todo dia entra vários aplicativos. Sem contar que o iPhone tem vários aplicativos, mas muito são propaganda de empresas ou sem utilidade.

A briga agora ficou melhor melhor WP7 VS ANdroid VS iOS

Bom pro consumidor que tem opções.